segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Excelente Profissional ou Excelente Mãe?

            Ainda que não é de interesse dos nossos governantes ter um povo educado, vejo que muita gente, tem buscado cada vez mais o caminho da educação para obter êxito em sua vida. Mesmo que ainda seja uma parcela muito pequena da população que possui nível acadêmico, vejo que este número vem crescendo cada vez mais.




            Certos valores que antes faziam as pessoas felizes hoje já se perderam. Como diz um trecho da sábia música da cantora Pitty, “... são outros rostos, outras vozes, interagindo e modificando você, a aí surgem novos valores vindo de outras vontades, alguns caindo por terra, pra outros poderem crescer...” . Atualmente dá-se muito mais valor à carreira e o reconhecimento profissional, do que a vida pessoal mesmo.




            Tanto é verdade que as pesquisas comprovam que atualmente as mulheres chegam aos 40 anos bem sucedidas, com status profissional alcançados, porém muitas delas ficam sozinhas, solteira, sem filhos e muitas vezes não são completamente felizes.



             Mas a pergunta é: qual é o limite? Qual a hora em que devemos parar e nos dedicar à família, à maternidade?

Como uma típica mulher da vida moderna, não sou muito diferente das demais, visto que corro atrás de realizar meu sonho e ser bem sucedida profissionalmente, porém sempre me vem a dúvida de quando devo parar de me dedicar à formação profissional e me dedicar à formação da minha família.



Acabo este ano a formação acadêmica, e já faz muito tempo que existe a cobrança de quando me dedicar à maternidade. No auge dos meus 27 anos e com muito gás para estudar e chegar à minha tão sonhada profissão, já me vem o desespero: e agora, continuo no meu estressante ritmo de estudo? Ou paro e realizo o sonho de ser mãe, que requer uma dedicação praticamente em tempo integral?
 

 
Ao pensarmos em engravidar não imaginamos como é importante escolher o momento certo. E como é bom poder programá-lo... Uma ocasião tão especial requer muitos preparativos.



É muito importante que tanto o homem quanto a mulher queiram, estejam presentes, unidos e preocupados em receber o bebê estando bem enquanto pessoa e casal. A tarefa é ampliar um espaço dentro de si próprio para acolher emocionalmente o bebê e aproveitar a oportunidade de gestar não só o filho, mas também um novo ser dentro de si mesmo. O momento é de grandes reflexões, descobertas e mudanças.
 

 
Sei que temos que deixar as coisas nas mãos de Deus, porém, como temos o livre arbítrio de nos prevenir e adiar a maternidade e a paternidade, sempre resta a dúvida de qual é o momento certo de voltar nossa atenção para a realização deste grande sonho!




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2 comentários:

  1. Muito bom seu blog e inteligente(que é o mais importante). Com relação ao post, antes eu tinha essa dúvida (rss... cala... ser pai). Hoje meu filho tem 2 anos e meio, sou um ótimo pai e ótimo profissional. Não atrapalhou em nada. Digo o mesmoo para a minha esposa. Ela acabou de terminar um pós e eu termino a minha em agosto! Um abraço!

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  2. Para nós mulheres, o desenvolvimento profissional, é imperativo para a nossa sobrevivência e muitas vezes a sobrevivência dos filhos.

    Tal como as mulheres mudaram, também os homens o fizeram e enquanto antigamente o homem achava que era o responsável por manter o nível de vida económico da sua família, hoje em dia acham que já não responsáveis Mesmo nos casais onde ainda há uma opção da mulher de se dedicar a família, muitas vezes corre o risco de acabar sem meios de subsistência quando falta o parceiro.

    Penso que socialmente encontramo-nos num momento muito difícil Ás mulheres é pedido muito mais, tanto a nível profissional, como a nível familiar, enquanto houve uma desobrigação do papel masculino.

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